
Entendo muito bem porque foi criado essa categorização para desenvolvedores, é para valorizar quem tem uma maior experiência e teoricamente um maior conhecimento, porem acredito que esse suposto “maior conhecimento” é questionável uma vez que tenho visto que ele é muito baseado em o quanto o desenvolvedor conhece a linguagem, e não estou eu aqui a dizer que o conhecimento da linguagem não é importante, ela é muito importante mas não é a única variável, existem outras que devem ser medidas e dependendo da empresa e da maneira de trabalho acredito que deveriam ter um peso maior que o próprio conhecimento da linguagem.
Imagine você, uma empresa onde é utilizado métodos agéis no desenvolmento de software e contrata um desenvolvedor que nunca trabalhou assim porem ele tem uma vasta experiência na linguagem que o projeto será desenvolvido, tendo o costume a trabalhar em projetos onde ele é o único da equipe, não precisando assim se comunicar com ninguém, não tendo ninguém para pedir ajuda e sendo acostumado sempre a receber elogios pessoais, será que para trabalhar na empresa em questão ele é sênior?
E quanto aos teste, conheci desenvolvedores com vasto conhecimento na linguagem e que não gostavam nada dos teste unitários (não estou nem falando em TDD) e inevitavelmente ao fim das tarefas tinhamos sempre varios problemas com BUGs, eu participei de uma palestra onde o palestrante fez o seguinte comentario “quem não faz teste automatizados, não desenvolve profissionalmente...”, esse programador que citei anteriormente seguindo esse conceito que apresentei ele pode ser considerado sênior?
Portanto, se pretendemos quantificar a capacidade de um profissional deveriamos identificar quais as reais necessidade da vaga e quais as filosofias de trabalho são seguidas pela empresa e não só definirmos que ele é sênior, pleno, ou junior pelo tempo de trabalho, pois como vimos nem sempre essa variável é a mais importante. E vocês o que acham?
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